sexta-feira, 18 de novembro de 2016

Demissões em massa



Volkswagen anuncia corte de 30 mil postos de trabalho
Após ser abalada por escândalo de emissões, montadora alemã pretende reduzir custos em 3,7 bilhões de euros por ano até 2020. Além da Alemanha, empregos serão cortados na América do Norte e no Brasil.








A Volkswagen confirmou nesta sexta-feira (18/11) que pretende cortar cerca de 30 mil postos de trabalho mundo afora até 2025. Assim, a maior montadora da Europa pretende impulsionar seus lucros e investir pesado em carros elétricos e veículos autônomos, deixando no passado o escândalo de manipulação de emissões.

O chamado "Pacto para o futuro", estabelecido após meses de negociações, prevê a eliminação de 23 mil empregos somente na Alemanha. Ao mesmo tempo, investimentos previstos devem resultar na criação de 9 mil empregos no país, o que resulta num saldo de 14 mil postos de trabalho cortados.

O restante dos cortes será feito na América do Norte e no Brasil, informou o jornal especializado alemão Handelsblatt. De acordo com a reportagem, não haverá demissões forçadas, e sim a supressão de cargos decorrente de aposentadorias.

"Este pacto é para a Volkswagen um grande passo adiante, certamente um dos maiores na história da empresa", disse Herbet Diess, diretor de marketing da Volks.
No total, a Volkswagen pretende economizar 3,7 bilhões de euros por ano até 2020. Todas as filiais da montadora devem ser mantidas.

A montadora mergulhou em uma crise no ano passado após admitir instalar um software em cerca de 11 milhões de veículos a diesel pelo mundo, capaz de manipular as emissões dos carros ao passarem por testes regulatórios. A companhia, que emprega mais de 600 mil pessoas no mundo, investiu 18 bilhões de euros para cobrir as consequências do escândalo, mas não escapou de registrar no ano passado suas primeiras perdas em décadas.

sexta-feira, 4 de novembro de 2016

Forte contenda



Nos Estados Unidos, 27 milhões de eleitores podem aderir ao voto antecipado
  • 04/11/2016 11h40
  • Estados Unidos




Leandra Felipe – Correspondente nos Estados Unidos

 Hillary Clinton e Donald Trump disputam o voto antecipado de eleitoresAgência Lusa




Pelo menos 27 milhões de eleitores norte-americanos devem aderir ao voto antecipado para as eleições presidenciais da próxima terça-feira (8). O calendário de votações antecipadas varia de estado para estado, mas foi iniciado na segunda quinzena de outubro e em alguns lugares o processo termina hoje (4).

Os candidatos, o republicano Donald Trump e a democrata Hillary Clinton, ainda tentam motivar eleitores a votarem antecipadamente porque o voto não é obrigatório no país. O comparecimento antecipado representa o engajamento de grupos de eleitores e indica tendências.

A boa notícia para a candidata Hillary Clinton é que este ano, até o momento, foi registrado um maior comparecimento antecipado de eleitores democratas que republicanos em alguns estados, como o Texas e a Flórida. Até agora, os analistas observam uma adesão maior de latinos e de mulheres, o que também favorece a Hillary.

Jovens e negros
Ao mesmo tempo, menos jovens e negros compareceram para votar antecipadamente, o que em 2008 foi um dos fatores importantes na eleição do presidente Barack Obama em seu primeiro mandato.

Nas eleições de 2008 e de 2012, cerca de 30% dos eleitores norte-americanos que compareceram às urnas aderiram ao voto antecipado.

Em 34 estados norte-americanos, o cidadão pode votar antecipadamente sem apresentar uma justificativa para não comparecer no dia 8 de novembro. No restante dos estados, o voto antecipado só é permitido para pessoas que comprovarem impossibilidade de comparecimento na próxima terça-feira.
Edição: Kleber Sampaio