terça-feira, 3 de novembro de 2020



Taxa de emprego subiu 1,3 por cento no trimestre deste ano 
 
A taxa de emprego no país situou-se, no 3º trimestre deste ano, em 59,7 por cento verificando-se um aumento de 1,3 por cento em relação ao trimestre anterior e uma diminuição de dois por cento relativamente ao trimestre homólogo. O emprego na área rural foi superior à urbana (76,1 e 48,5 por cento), apresentando uma diferença de 27,6 pontos percentuais, segundo dados do Instituto Nacional de Estatística (INE). De acordo com o relatório, a taxa de emprego dos homens (62,2 por cento) excedeu a das mulheres (57,4),contabilizando uma diferença de 4,8 pontos percentuais. 

A taxa nos jovens com 15-24 anos foi de 36,9 por cento, não havendo diferença significativa entre homens (37,1) e mulheres (36,7), respectivamente. O documento enfatiza ainda que mais da metade (55,6) da população empregada encontra-se no sector da Agricultura, Produção Animal, Caça, Floresta e Pescas (5.622.774 pessoas), seguido do Comércio, com 19,4 por cento (1.959.444 pessoas). No que toca ao desemprego, o INE informa que a população abrangida, com 15 ou mais anos, aumentou em 9,9 por cento comparativamente ao segundo trimestre do ano em curso, um aumento de (470.898 pessoas). A taxa de desemprego da população com 15 ou mais anos aumentou em 1,3 pontos percentuais. Para os jovens com 15-24 anos, a taxa de desemprego foi de 56,4 por cento um valor superior em 5,6 pontos percentuais (p.p) ao do trimestre precedente. 


Áreas urbanas 

No global, a taxa de desemprego na população com 15 ou mais anos foi estimada em 34 por cento, sendo 36,1 nas mulheres e 31,7 nos homens (diferença de 4,4 p.p). A taxa de desemprego na área urbana (44,8) é 2 vezes superior à da área rural (19,2 por cento), com uma diferença de 25,5 p.p. 


Sectores de actividade 

Os sectores de actividades Financeiras, Imobiliária e de Consultoria, com 0,6 por cento (com 56 mil 441 pessoas) são os que menos empregaram durante o terceiro trimestre do ano em curso, segundo o relatório do Instituto Nacional de Estatística (INE). A taxa de desemprego foi estimada em 34 por cento, valor superior em 1,3 pontos percentuais em relação ao do trimestre anterior (32,7) e 3,9 pontos percentuais relativamente ao trimestre homólogo. A população empregada com 15 ou mais anos foi estimada em 10.112.899 pessoas, sendo 5.047.970 homens e 5.064.929 mulheres. 

Apesar do contexto interno e externo de enormes dificuldades, o Governo mantém o compromisso de gerar, através de programas específicos e outros em parceria com entidades privadas, milhares de novos postos de trabalho, com prioridade para os jovens. A formação profissional e o treinamento em empreendedores são outras variáveis incluídas nestas opções de empregabilidade. Uma das entidades que garantiu, muito recentemente, a geração de mais postos de trabalho até ao final do ano foi a Agência de Investimentos e Promoção das Exportações (AIPEX). 

De acordo com números desta entidades mais de dois mil empregos deverão ser criados neste e no próximo mês, para totalizar a previsão de cinco mil empregos.

 




sexta-feira, 31 de julho de 2020

60 ex-funcionários do BANC chamados para pagar dívidas

Um grupo composto por 60 ex-colaboradores do extinto Banco Angolano de Negócios e Comércio (BANC) está a ser convocado pela administração da massa falida daquela entidade para tratarem de "aspectos concernentes à amortização dos créditos recebidos" para aquisição de imóveis na urbanização Boavida.
 

A convocatória foi feita através do jornal de Angola, e expõe o nome dos beneficiários dos créditos, e as respectivas tipologias das casas."A administração da massa da falida do BANC, constituída no âmbito do processo especial de falência, registado sob nº2.327/2.019-A, correndo termos na 1ª secção da sala do cível e administrativo do Tribunal provincial de Luanda (...) vem, pelo presente, convocar os ex-colaboradores do BANC, a seguir descriminados, beneficiários de créditos à habitação, tendo como objecto moradias na Urbanização Boavida, a comparecerem, a partir do dia 27 a 31 Julho do ano corrente, a fim de tratar de aspectos concernente à amortização dos créditos recebidos", lê-se na edição do Jornal de Angola da passada terça-feira.
 


Esta sexta-feira termina o prazo para que os beneficiários do crédito se apresentem à antiga sede do BANC - onde está situada a administração da massa falida - para resolverem os procedimentos de reembolso ou amortização dos empréstimos contratualizados à instituição que deixou de existir logo ao abrir do ano 2019.