sexta-feira, 24 de novembro de 2017

A China no centro



Iminente visita do premiê chinês impulsionará cooperação com países da ECO e da OCS
2017-11-22 12:47:12portuguese.xinhuanet.com
Beijing, 22 nov (Xinhua) -- A iminente visita do primeiro-ministro da China, Li Keqiang, tem uma grande importância para a cooperação da China com os países da Europa Central e Oriental (ECO) e os países da Organização de Cooperação de Shanghai (OCS), disseram na terça-feira funcionários em Beijing.




Li participará da sexta reunião de chefes de governo da China e dos países da ECO durante sua visita oficial à Hungria de 26 a 29 de novembro, e participará da 16ª reunião do Conselho de Chefes do Governo (primeiros-ministros) da OCS, que terá lugar na cidade russa de Sochi de 30 de novembro a 1º de dezembro.

"A viagem do primeiro-ministro à Hungria é uma importante visita à Europa por um líder chinês depois do 19º Congresso Nacional do Partido Comunista da China (PCC)", comentou o vice-ministro das Relações Exteriores chinês Wang Chao em coletiva de imprensa.

A reunião China-ECO na Hungria concorda com o 5º aniversário do estabelecimento de cooperação da China com países da ECO e terá uma grande importância para expandir a cooperação 16+1 e avançar na parceria estratégica abrangente China-União Europeia (UE), indicou Wang.

Durante sua estadia na Hungria, Li participará da mesa redonda de líderes 16+1 e da cerimônia inaugural do 7º fórum econômico e comercial entre a China e os países da ECO, presenciará a assinatura de acordos de cooperação 16+1 e terá reuniões com outros líderes, explicou Wang.

Os líderes discutirão principalmente assuntos como conectividade, comércio e investimento, finanças, economia ecológica e inovação, assinalou o vice-chanceler chinês.

O comércio bilateral entre a China e os países da ECO subiu a 58,7 bilhões no ano passado, com um aumento de 11% em relação a 2011.

Wang qualificou a Hungria como um importante país na região e disse que a visita oficial do primeiro-ministro chinês à Hungria será a primeira de um líder chinês desde que os dois países elevaram suas relações bilaterais a uma parceria estratégica abrangente em maio deste ano durante a visita do primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orban, à China.

Li terá reuniões com Orban e se reunirá com o presidente húngaro, Janos Ader, assim como com o presidente da Assembleia Nacional da Hungria, Laszlo Kover, com quem trocará opiniões sobre as relações bilaterais, a construção do Cinturão e Rota, a cooperação entre a China e os países da ECO, as relações entre a China e a UE e outros importantes assuntos globais e regionais.

Os dois países também assinarão acordos sobre o alinhamento das estratégias de desenvolvimento, economia e comércio, comércio eletrônico, finanças e capacidade industrial, afirmou Wang.

O ministro adjunto do Comércio, Li Chenggang, disse que a cooperação econômica entre a China e a Hungria é a melhor na história. O comércio bilateral chegou a cerca de US$ 9 bilhões em 2016.

Por outro lado, a Hungria absorve o maior valor de investimentos da China na região da ECO, nas áreas de químicos, comunicações, automóveis, logística e finanças.

Em relação à reunião de chefes de governo da OCS, será a primeira de seu tipo desde a expansão dos membros da OCS em junho em Astana, Cazaquistão.

O primeiro-ministro chinês exporá os princípios e políticas da diplomacia de grande país com características chinesas na nova época, e sua importância para os laços entre a China e os países da OCS, disse o ministro adjunto das Relações Exteriores Li Huilai.

A China, que ocupa a primeira presidência rotatória depois da expansão, colaborará com outros países para promover a construção do Cinturão e Rota e atingir um novo consenso sobre o alinhamento das estratégias de desenvolvimento, conectividade, cooperação de capacidade industrial e intercâmbios culturais, detalhou Li.
http://www.newsimg.cn/portuguese/20170502/img/jc-logo.png

quarta-feira, 25 de outubro de 2017

Pedimos chuva!



Comitê fará reuniões semanais para monitorar geração de energia no país
  • 25/10/2017 20h06
  • Brasília
Sabrina Craide - Repórter da Agência Brasil
Por causa do atual cenário de falta de chuvas, o Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) vai fazer reuniões semanais para analisar as condições de fornecimento de energia no país. A próxima reunião ordinária do colegiado, que estava marcada para o dia 9 de novembro, será antecipada para o dia 1º de novembro. Atualmente, as reuniões ocorrem uma vez por mês.

A decisão foi tomada na reunião de hoje (25) do CMSE. O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) destacou que este é um dos piores anos do histórico e o mês de setembro foi o pior já registrado em termos de energias naturais afluentes nas principais bacias hidrográficas para a geração hidrelétrica. Nas bacias do Subsistema Sudeste/Centro-Oeste, o ano de 2017 está sendo caracterizado como o pior desde 1931, segundo a ONS.


Níveis dos reservartórios das hidrelétricas estão entre os piores já registrados na série históricaDivulgação Chesf

Até ontem (24), o nível dos reservatórios das regiões Sudeste e Centro-Oeste, os mais importantes do país, estavam em 18,57% de sua capacidade máxima. No mesmo período de 2001, quando houve um grande racionamento de energia do país, o índice estava em 21%.

O CMSE destacou que o suprimento eletroenergético do Sistema Interligado Nacional está garantido, mas com previsão de manutenção do elevado custo associado à geração de energia. Segundo o Comitê, o início das chuvas permanece atrasado em relação ao histórico na área de abrangência das bacias de maior relevância para a geração de energia elétrica.

O Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico foi criado em 2004 com a função de acompanhar permanentemente a continuidade e a segurança do suprimento eletroenergético em todo o país. Participam do colegiado representantes de órgãos como o Ministério de Minas e Energia, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o ONS, a Empresa de Pesquisa Energética (EPE), a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) e a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).
Edição: Luana Lourenço
 

terça-feira, 3 de outubro de 2017

Estados Unidos regredindo



Consulado de Cuba em Washington fica com apenas um funcionário após expulsões

  • 03/10/2017 20h02
  • Havana
Da Agência EFE

 Chanceler cubano, Bruno RodríguezAlejandro Ernesto/EFE


O consulado de Cuba em Washington, Estados Unidos, ficará com apenas um funcionário para atender à grande comunidade local, adiantou nesta terça-feira (3) o chanceler cubano, Bruno Rodríguez, que denunciou a "situação de extraordinária precariedade" da sede diplomática do país após a expulsão da maioria dos trabalhadores pelo governo americano. A informação é da EFE.

Rodríguez criticou também a decisão do Departamento de Estado dos EUA de reduzir drasticamente o número de seus diplomatas na Embaixada americana em Havana após supostos "ataques acústicos" e apontou os efeitos negativos da medida sobre as relações entre os dois países, restabelecidas em julho de 2015 após mais de meio século de rompimento.

"Como poderá ser avaliado o impacto disso nos temas de reunificação familiar e concessão de vistos ao serem cortados bruscamente e de maneira quase total os serviços consulares em Havana e Washington?", questionou à imprensa o chefe da diplomacia cubana.

Saiba Mais
Fontes da chancelaria da ilha confirmaram à Agência EFE que, após o iminente retorno dos diplomatas cubanos, em um prazo de 15 dias, continuarão em Washington apenas oito dos 23 funcionários que trabalhavam originalmente na representação de Cuba nos EUA.

"A situação do consulado de Cuba em Washington é de extraordinária precariedade. A partir da decisão de retornar o pessoal, ficou um só funcionário consular", comentou Rodríguez. Segundo ele, isso "lamentavelmente" se repetirá em Havana, onde a Embaixada americana suspendeu indefinidamente os trâmites de solicitação de vistos e manterá apenas os serviços para casos de emergência.

"Ataques acústicos"
O chanceler negou categoricamente a participação de Cuba nos supostos "ataques acústicos" contra diplomatas americanos e suas famílias em seu território, o que os EUA usaram como pretexto para retirar dois terços dos diplomatas da ilha sem "provas conclusivas".

"A prioridade está na segurança, no conforto do pessoal americano no exterior. Se o governo dos Estados Unidos aplicasse estes padrões para o serviço exterior, teria de estar fechando dezenas de embaixadas no mundo todo agora", criticou.

Rodríguez afirmou "categoricamente" que "desde a criação do Escritório de Interesses de Cuba em Washington (1977) até este minuto os funcionários diplomatas cubanos jamais realizaram nem realizam atividades de inteligência".