segunda-feira, 25 de março de 2019

Presidente assina contratos do setor elétrico


Bolsonaro participa de assinaturas de contratos do setor elétrico
São R$ 13,2 bilhões em investimentos e 28 mil empregos diretos
Publicado em 25/03/2019 - 06:12
Por Pedro Rafael Vilela - Repórter da Agência Brasil Brasília

Brasília - Deputado Jair Bolsonaro discursa durante sessão para eleição do presidente da Câmara dos Deputados e demais membros da mesa diretora (Marcelo Camargo/Agência Brasil)
O presidente Jair Bolsonaro comanda, na tarde de hoje (25), a cerimônia de assinatura de contratos de transmissão de energia que vão gerar investimentos de cerca de R$ 13,2 bilhões e 28 mil empregos diretos. O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, participará do evento.
Diretores da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e representantes das empresas vencedoras do leilão de transmissão ocorrido em dezembro do ano passado assinam, no Palácio do Planalto, os contratos de concessão para a construção de linhas de transmissão. Serão 55, no total, com 7.152 quilômetros de extensão, e 25 subestações com capacidade de transformação de 14.819 megawatts de potência.

Os empreendimentos estão localizados no Amazonas, Amapá, Espírito Santo, Pará, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, na Bahia, em Minas Gerais, Rondônia, Santa Catarina, São Paulo e no Tocantins.
As instalações de transmissão deverão entrar em operação comercial no prazo de 48 a 60 meses, a partir da assinatura dos respectivos contratos de concessão, com duração de 25 anos.
O leilão teve deságio médio de 46,08%, assim a receita das empresas que explorar os serviços ficará menor do que o previsto no edital. Isso acabou gerando uma economia de R$ 986 milhões por ano ao consumidor final, segundo a Aneel.
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Edição: Talita Cavalcante
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segunda-feira, 18 de março de 2019

Reunião do Presidente


EUA: Bolsonaro tem reuniões com ex-secretário do Tesouro e empresários
Publicado em 18/03/2019 - 05:51
Por Agência Brasil Brasília




















Em Washington (EUA), o presidente Jair Bolsonaro tem reuniões hoje (18) com o ex-secretário do Tesouro norte-americano Henry "Hank" Paulson, participa de cerimônia de assinatura de atos e janta com executivos do Conselho Empresarial Brasil-Estados Unidos. É a primeira viagem internacional com caráter bilateral. Antes, o presidente foi a Davos, na Suíça, para o Forum Econômico Mundial.
Às 15h30, Bolsonaro se reúne com Henry "Hank" Paulson. No final da tarde, participa da cerimônia de assinatura de atos. As atenções estão voltadas para o Acordo de Salvaguardas Tecnológicas entre o Brasil e os Estados Unidos.
A medida permitirá o uso comercial da Base de Lançamentos Aeroespaciais de Alcântara (MA). Estima-se que, em todo o mundo, exista uma média de 42 lançamentos comerciais de satélites por ano.

Blair House

O presidente da República está hospedado na Blair House, um palácio no qual ficam os convidados do governo norte-americano.  A construção, de meados do século XIX, fica próxima à Casa Branca.
O prédio foi comprado em 1942 pelo governo dos Estados Unidos e tornou-se um complexo formado por quatro casas interligadas, incluindo o edifício original.
Amanhã (19) está previsto o encontro de Bolsonaro com o presidente Donald Trump. Haverá uma declaração à imprensa no Rose Garden. Em seguida, ele irá ao cemitério de Arlington.
Bolsonaro deve chegar a Brasília na quarta-feira (20). Em seguida, no dia 21, irá para o Chile onde participa da Cúpula do Prosur, grupo que se destina a implementar medidas de interesse dos países da América do Sul.
Edição: Renata Giraldi

sexta-feira, 15 de março de 2019

Reabilitação de Aeroporto


Governo angolano avança    com reabilitação urgente no aeroporto de Luanda
·         Quinta, 14 março 2019 20:45

O Governo angolano vai avançar com a reabilitação urgente da pista do aeroporto internacional de Luanda, empreitada aprovada pelo Presidente da República, na sequência do anúncio da reformulação do projeto do novo aeroporto da capital do país.
A informação consta de um despacho presidencial de 11 de março, a que a Lusa teve hoje acesso, que autoriza a empreitada, embora sem adiantar valores, "devido ao caráter de urgência da reabilitação da pista do aeroporto 04 de fevereiro".
O mesmo despacho autoriza "a despesa e a abertura do procedimento de contratação simplificada" para a reabilitação da pista do aeroporto de Luanda, construído no período colonial e modernizado há cerca de uma década.
O documento refere ainda que o Ministério das Finanças deve "assegurar os recursos financeiros necessários" à empreitada de reabilitação.
O Governo angolano anunciou na quarta-feira que as obras do Novo Aeroporto Internacional de Luanda (NAIL), em construção por empreiteiros chineses há dez anos e com financiamento da China, vão ser submetidas a correções de engenharia e funcionalidade, para adequar a estrutura aos padrões da modernidade, inovação e de conforto dos passageiros.
Segundo o ministro dos Transportes angolano, Ricardo de Abreu, as correções ao projeto, a decorrer até 2022, serão lideradas por uma comissão técnica, a indicar.
As medidas resultam de informações constantes de um memorando sobre o estado de execução da obra, aprovado na quarta-feira em Conselho de Ministros, em que não foi avançada uma data para a abertura das operações aeroportuárias.
"Estamos a falar de um projeto que começou há dez anos, cuja concessão também é muito antiga", afirmou Ricardo de Abreu, aludindo à obra em edificação na comuna do Bom Jesus, no município de Icolo e Bengo, a 30 quilômetros de Luanda, capital do país.
Em outubro de 2017, após uma visita realizada pelo Presidente angolano, João Lourenço, foi anunciado que o NAIL deveria começar as operações em 2019, um atraso de dois anos em relação à previsão anterior, tendo o adiamento sido justificado por dificuldades financeiras.
Na quarta-feira, o ministro dos Transportes assegurou que já existe uma reserva financeira do Ministério das Finanças para se avançar com os trabalhos de correções.
Os vários contratos públicos envolvendo obras do NAIL e acessibilidades rodoviárias estão avaliados em mais de 5.000 milhões de dólares (cerca de 4.350 milhões de euros).
O Governo angolano prevê que o Novo Aeroporto Internacional de Luanda poderá acolher até 15 milhões de passageiros por ano.


sábado, 9 de março de 2019

Venezuela aos venezuelanos

OEA: número de refugiados venezuelanos deve superar 5 milhões até 2020
Publicado em 09/03/2019 - 13:23
Por Agência Brasil*  Brasília


Relatório elaborado pelo Grupo de Trabalho da Organização dos Estados Americanos (OEA) alerta que a migração forçada de venezuelanos ultrapassará 5 milhões de pessoas até o final de 2019. O relatório também prevê que, se a situação não mudar na Venezuela, até o ano 2020, entre 7,5 e 8,2 milhões de venezuelanos poderão fazer parte da migração forçada.
De acordo com a OEA, trata-se da segunda maior crise de imigrantes e refugiados no mundo, depois da que envolveu os sírios. O secretário-geral da entidade, Luis Almagro, afirmou que a crise venezuelana tende a expulsar cada vez mais cidadãos. Segundo ele, são mais de 3,4 milhões de venezuelanos que buscam refúgio em outros países.
“Os venezuelanos são a segunda população com mais refugiados do mundo, perdendo apenas para a Síria, que está em guerra há sete anos. As previsões indicam que até o final de 2019 o êxodo chegará a 5,4 milhões de pessoas" disse Almagro.
O coordenador do Grupo de Trabalho, David Smolansky, afirmou que a assistência internacional para migrantes e refugiados venezuelanos é escassa. "Agradecemos a generosidade da comunidade internacional, mas essa contribuição hoje não chega a US$ 200 milhões e, em uma comparação, a crise síria recebeu mais de US$ 30 bilhões e a do Sudão do Sul recebeu quase US$ 10 milhões.”
Segundo o relatório, para os refugiados sírios são destinados US$ 5 mil por pessoa e para os venezuelanos, menos de US$ 300 por pessoa. O relatório mostra ainda que na Colômbia há 1,2 milhão de venezuelanos; no Peru, 700 mil; no Chile, 265 mil; no Equador, 220mil e na Argentina, 130 mil. O estudo não menciona o Brasil.
Edição: Denise Griesinger