terça-feira, 18 de junho de 2019

Oposição e economista



Angola não tem condições para aplicar o IVA - Oposição e economistas
junho 17, 2019
·         Manuel José










Angola não tem capacidade para aplicar o Imposto do Valor Acrescentado, IVA, que poderá também não ser uma solução adequada para os problemas fiscais do país, disseram membros da oposição e economistas.


O IVA deveria entrar em vigor a partir de 1 de julho, mas isso foi adiado para outubro.

O Grupo Técnico Empresarial (GTE) e o governo tiveram opiniões diferentes sobre a entrada em vigor do mesmo com o GTE a defender a data de 1 de janeiro de 2020.
Danda disse que é irrealista pensar-se em aplicar o IVA quando “nem se quer estamos preparados em instituições, formação técnica para o IVA”.
“Estamos a correr para quê?" interrogou.

O economista e deputado pela CASA-CE Manuel Fernandes disse por seu turno que o governo não possui sequer “alguns pressupostos básicos para a sua implementação …. como empresas com um sistema contabilístico bem organizado, sistema informático à altura e com energia elétrica em condições”.
“Se o estado tem pressa de ir ao bolso do cidadão então tem que fazer bem as coisas para o seu sucesso”, acrescentou.
Por seu turno o empresário José Severino, presidente da Associação Industrial de Angola afirmou que antes de se aplicar o IVA é preciso “acautelar uma serie de pressupostos, para que o IVA não venha a agravar ainda mais a vida do cidadão”.

"O sistema é muito complicado, para se entrar tem que se investir em informática etc.

sistema contabilístico, isto não pode ser assim como se quer”, afirmou fazendo notar decisões que se têm que tomar em relação à aplicação dos impostos em sectores de saúde, educação, importação de matérias primas que actualmente estão isentas de impostos e outros.
O economista Precioso Domingos entende que Angolanem daqui a três anos estará pronta para receber o IVA.

"Angola não está preparado para implementação do IVA, nem mesmo em 2020, nem em 2021e não precisamos ter pressa,” afirmou, acrescentando que o seu receio é que o imposto sirva para causar uma maior regressão.

segunda-feira, 10 de junho de 2019

Cabo Verde aumenta produção de energia


Cabo Verde aumenta produção de energia renovável em 75% com projetos em curso – PM
05 JUNHO, 2019






As centrais de energia solar e eólica em desenvolvimento em Cabo Verde vão aumentar a capacidade de produção de energia renovável em 75%, afirmou o primeiro-ministro, que anunciou ainda o fornecimento de energia a toda a população até 2020.

Ulisses Correia e Silva falava durante a cerimônia de assinatura do contrato de Construção de uma Central Fotovoltaico em Calheta de São Miguel, com a empresa Tâmega Energy, que decorreu terça-feira, na Calheta de São Miguel, ilha de Santiago.

O chefe do Governo recordou ainda os outros dois projetos que se encontram em fase de apresentação de propostas: Eólica em São Domingos (10 megawatts) e solar na Boa Vista.

“Todos estes projetos em curso irão aumentar a nossa capacidade de produção renovável em cerca de 75%”, disse.

Ulisses Correia e Silva disse ainda que o acordo agora afirmado “significa uma contribuição importante para o aumento da produção de energia renovável e para a execução do plano de transição energética”.

A medida, acrescentou, tem “um impacto importante na dinamização do emprego, quer na fase de construção e instalação (100 empregos) quer na fase de operação e manutenção”.

O primeiro-ministro recordou ainda que, em 2018, a produção térmica reduziu em 3% e a produção global de energia renovável – solar e eólica – aumentou 20%.

“O plano é alcançar 30% de penetração das energias renováveis até 2025 e ultrapassar 50% em 2030”, referiu.

A Central Fotovoltaica em Calheta de São Miguel tem uma capacidade instalada de 10 megawatts e irá produzir cerca de 18 gigawatt/hora por ano.
Esta central vai ainda evitar a emissão de cerca de 12.500 toneladas equivalentes de dióxido de carbono (CO2) para o ambiente.