Programa
Diálogo Brasil debate a força das facções criminosas
Publicado
em 30/09/2018 - 13:27
Por Agência
Brasil Brasília
A consultora do Fórum Brasileiro
de Segurança Pública Isabel Seixas de Figueiredo diz ser necessário “repensar
toda a política penitenciária do país”. E manda um recado aos que acham que o
endurecimento vai resolver: “Já não resolveu”. Para a ex-diretora do
Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em
Segurança Pública da Secretaria Nacional de Segurança Pública, “aumentar a
pena, endurecer o regime, prender cada vez mais” não deu certo em nenhum lugar
do planeta.
Diálogo Brasil desta segunda-feira debate a interferência das facções criminosas
no sistema penitenciário - TV Brasil/Divulgação
Isabel Figueiredo e o coordenador
do Laboratório de Estudos sobre Crime e Sociedade, professor e pesquisador da
Universidade Federal da Bahia (UFBA) Luiz Cláudio Lourenço, participam do Diálogo
Brasil desta segunda-feira, 1º de outubro. O programa, que vai ao ar às
22h15, pela TV Brasil, com apresentação do jornalista Maranhão Viegas,
debate a interferência das facções criminosas no sistema penitenciário, no
tráfico internacional de drogas e na explosão da violência no país.
Luiz Cláudio observa que a mesma
polícia apta a prender sequestradores e assaltantes de bancos não controla o
tráfico de entorpecentes, o que faz do Brasil, que não é produtor de cocaína,
um dos maiores mercados consumidores da droga no mundo. Na opinião dele, esse é
um crime organizado cometido com a conivência do aparato de segurança pública.
Também participam deste episódio
do Diálogo Brasil, por meio de depoimentos em vídeo, o ex-consultor em
gestão prisional do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud)
Felipe Athayde Lins de Melo, que integra o grupo de estudos sobre violência e
administração de conflitos na Universidade Federal de São Carlos, em São Paulo;
e a cientista política e pesquisadora do Laboratório de Gestão de Políticas
Penais da Universidade de Brasília (LabGepen/UnB) Tatiana Whately de Moura.
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Edição: Davi
Oliveira