Atentado suicida do Boko
Haram deixa ao menos 7 mortos no norte de Camarões
Agência Efe | Nairóbi - 21/11/2015 - 14h42
Hipótese é que grupo terrorista tenha usado
mulheres carregando explosivos detonados à distância neste e em outros ataques
Caçadores e vigilantes nigerianos se agrupam contra Boko Haram na Nigéria; atentado em Camarões deixou sete mortos
Pelo menos sete pessoas morreram e
dez ficaram feridas neste sábado (21/11) em um atentado suicida realizado pelo
Boko Haram em um vilarejo perto da cidade de Fotokol, na região do Extremo
Norte de Camarões, segundo informou a imprensa local.
O atentado, ocorrido em Bourgade de Nigue, é o terceiro do tipo no departamento de Logone-et-Chari desde julho, com um balanço de 27 mortes e dezenas de feridos.
Em 12 de julho, outro atentado suicida tirou a vida de 12 pessoas em Fotokol, capital do departamento, que meses depois, no início de novembro, voltaria a ser alvo do grupo islamita nigeriano em outro atentado, que causou pelo menos cinco mortes.
A segurança na região do lago Chade, onde fazem fronteira Nigéria, Chade, Níger e Camarões, se deteriorou muito nos últimos meses, principalmente pelo aumento dos atentados suicidas.
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As forças de segurança trabalham com
a hipótese de que não se tratam de atentados suicidas reais: o Boko Haram
utilizaria meninas e mulheres para que carregassem explosivos com ameaças e
integrantes do grupo costumam detonar as bombas a distância.
O Boko Haram matou mais de três mil pessoas em 2015, apesar de ter perdido a maioria do território que controlava na Nigéria e Chade, que no começo do ano começaram a coordenar ataques contra o grupo terrorista nos arredores do lago Chade.
Apesar dos avanços conseguidos, o Boko Haram continua sendo uma grande ameaça para a segurança da região, em parte porque a Nigéria e seus aliados regionais foram incapazes de mobilizar a força multinacional conjunta que firmaram no meio do ano.
O Boko Haram matou mais de três mil pessoas em 2015, apesar de ter perdido a maioria do território que controlava na Nigéria e Chade, que no começo do ano começaram a coordenar ataques contra o grupo terrorista nos arredores do lago Chade.
Apesar dos avanços conseguidos, o Boko Haram continua sendo uma grande ameaça para a segurança da região, em parte porque a Nigéria e seus aliados regionais foram incapazes de mobilizar a força multinacional conjunta que firmaram no meio do ano.
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