Economia
angolana não dá sinais de vitalidade, analistas pedem medidas
julho 08, 2019
Quase a atingir o segundo ano de
mandato de João Lourenço, a economia angolana não dá o salto que pretende, com
a consultora internacional Focus Economics a rever em baixa o
crescimento do país para 0,2 porcento e uma expansão económica do PIB para 2020 de 1,5 por cento.
O especialista em gestão de políticas
públicas David Kissadila diz que
a Focus tem toda razão.
a Focus tem toda razão.
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Janela de Pop-up
"Estamos perante uma situação de
teorização da economia em que o Governo apenas se apega a leis econômicas, mas
a prática não faz o que teoriza", sublinha aquele economista, que sugere,
como medidas, “a redução das importações e incentivo ao investimento privado
para que haja aumento da produção e produtividade, ao mesmo tempo que o país
poderá poupar divisas em áreas que não são necessárias, como na importação de
alimentos que podem ser produzidos localmente, ao mesmo tempo que haverá mais
empregos”.
Por seu lado, o presidente da
Associação Industrial de Angola (AIA), Jose Severino, coloca algumas
reticências a este tipo de avaliações e quem avalia, mas defende maior
celeridade em algumas medidas.
“Temos de nos virarmos para dentro do
país, a época dos dólares acabou, agora é usar com racionalidade os poucos
dólares que existem”, aponta Severino, quem defende maior “agressividade no
investimento interno”.
No
documento, enviado aos clientes, a FocusEconomics ressalva que
"no início de 2019 uma deterioração adicional na indústria petrolífera
parece ter abrandado o crescimento e acrescenta que "a produção de
petróleo cambaleou até maio e as exportações provavelmente perderam o ímpeto na
segunda metade do segundo trimestre com a descida dos preços".
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